Uma série científica sugere que os cérebros humanos podem ser haqueados assim como os computadores. Mas como seria possível que o cérebro humano ficasse vulnerável a hackers?
Por exemplo: "a raiz do nariz pode significar que você está mentindo, ou pode significar que o seu nariz coça.”
É claro que a tecnologia pode dar aos cientistas o acesso mais direto ao cérebro humano. O inventor, Philip Low, está desenvolvendo um monitor cerebral portátil chamado iBrain. O aparelho pode detectar a atividade elétrica do cérebro a partir da superfície do couro cabeludo.
O neurocientista Jack Gallant, da Universidade da Califórnia, diz que os cientistas já estão traduzindo a linguagem cerebral, como uma compilação de um "dicionário mental" capaz de traduzir pensamentos em imagens e palavras.
Gallant e seus colegas mostraram imagens diferentes a diversas pessoas ao medir sua atividade cerebral através de ressonância magnética funcional (fMRI). A partir da atividade cerebral, a equipe de Gallant pode reconstruir as imagens aproximadas que as pessoas viram. Os cientistas também estão desenvolvendo um dicionário de conceitos que lhes permite adivinhar o que as pessoas estão pensando sobre as imagens que estão vendo.
Ilana Hairston, uma psicóloga no Colégio Acadêmico de Tel-Aviv, em Israel, usa o cheiro para plantar informações no cérebro das pessoas enquanto elas dormem. Ela treina o olfato das pessoas ao associar fatos com certos odores agradáveis . A ideia parece ficção científica, mas, na verdade, depende de uma via cerebral que permite que os sentidos como olfato entrem no cérebro sem consciência.
É claro que a ciência e a tecnologia que temos atualmente não se compara às invenções apresentadas no programa de Morgan Freeman, mas certamente os esforços de muitos pesquisadores nos levarão, em breve, a uma realidade bem próxima a dos filmes e séries de ficção científica.
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